Kung Fu

MOY YAT VING TSUN

O termo Kung Fu se popularizou para o mundo na série de televisão intitulada “Kung Fu” na década de 70 protagonizado pelo ator David Carradine. Na trama da série, o personagem se envolve em várias situações que tem que resolver utilizando os ensinamentos que teve no templo Shaolin e de diversos golpes.

Como bem podemos ver uma tradução do termo Kung Fu no dicionário Houaiss de 2009, fruto dessa popularização: Arte marcial chinesa que remonta ao período da dinastia Chou (1111 a.C. – 255 a.C.), simultaneamente forma de cultura física, técnica de desenvolvimento espiritual baseada em exercícios de concentração e instrumento de defesa pessoal.

Entre o Século III e o Século IV, o termo já era empregado e originalmente era usado para descrever o trabalho humano. Mais tarde, ele adquiriu um conjunto de significados como (1) tempo e esforço gasto em algo, (2) capacidade de alcançar resultados pretendidos e (3) resultado de tal esforço e habilidade.

O que é luta?

No entanto, tradicionalmente na China esse termo é traduzido de forma mais ampla no Lin Yutang’s Chinese-English Dictionary of Modern Usage (1973): 1 – Tempo e energia desprendido num trabalho. 2 – Grau de perfeição obtido em qualquer linha de trabalho.

Outro ponto de vista muito interessante é de um especialista em cultura chinesa o Doutor François Jullien, professor da Université Paris VII: “investimento paciente de onde resulta e amadurece a facilidade”.

O que vemos aqui e que na China esse termo é usado de forma ampla e abrangente, não se limitando somente a prática marcial como muitos acreditam. Ou seja, podemos aprimorar nossas habilidades em um determinado tempo para alcançar uma maestria nas diversas áreas de nossas vidas. Por tanto esse conceito pode ser aplicado para um médico, advogado, alguém que trabalha na área de vendas, gestão de pessoas, docência, pintura, música, no empreendedorismo, na liderança e tantos outros.

Qual é o principal objetivo da escola de kung fu?

Kung Fu não pode ser ensinado, somente aprendido. Não é intelectualizado apenas vivenciado. Não se trata também de acúmulo de conhecimento ou de informações, uma vez que sua busca é o desenvolvimento de habilidades incorporadas.  É uma sabedoria que advém de uma experiência direta mediada por um Mestre através de um Sistema.

Aprender não é apenas a aquisição de habilidades motoras, no sentido de aprender através de repetições, mas durante a jornada o mais importante é o processo que leva o praticante a transformar-se, enquanto desenvolvimento humano. Cada movimento funciona como dispositivo que conduz o aprendiz a compreender profundamente a natureza dos movimentos a transpô-la para a vida num estado de arte.

Aulas de Kung Fu

Denominação Moy Yat Ving Tsun e Vida Kung Fu

Sendo assim, seria um equívoco abordar como um sistema de teoria filosófica. A lógica  não está a busca da verdade e sim o da coerência.

Uma coesão entre o pensar, sentir e agir, é nesse sentido que se encontra a coerência profunda. Essa coerência nos leva a um estado de presença a ser exercida nas pequenas coisas do dia a dia, como servir um chá, escrever um texto, limpar um ambiente, estar presente em uma conversa, dirigir etc. Exercitando nas pequenas coisas vamos colocando na conduta em outras áreas mais complexas de nossas vidas. Assim levamos a Vida para o Kung Fu e o Kung Fu para a Vida testando a cada dia a eficácia dessa arte milenar nos desafios do cotidiano.

No mundo globalizado e dinâmico de hoje

É imprescindível alcançar resultados, mas para isso não podemos desperdiçar energia e tempo extra. Para entender mais como desenvolver essas habilidades e usar nos diversos campos da vida, entre em contato com o Núcleo Brooklin São Paulo. Teremos prazer em recebê-lo (a).